Jesus Cristo não é uma proposta filosófica, é uma ação pratica da fé: a de ser amado sob qualquer circunstância.
Onde eu quero chegar? Você já vai ver...
Jesus, os apóstolos e a igreja primitiva foram perseguidos por “fazer a diferença”, (jargão que é muito usado no contexto eclesiástico e também fora dele) essa era uma diferença de atitude, como se ouve nas pregações hoje, eles faziam tudo o que nós cristãos costumamos fazer, orar, cantar, e etc., mas o que intrigava mais os perseguidores era o fato de que eles atendiam todos, sim todos, os que os procuravam de uma forma integra, de uma forma unilateral, o único interesse estava em servir, e eles serviam com tanta eficiência que incomodou ao poder político daquela época, porque pra quem tem poder é inadmissível todos desfrutarem da mesma mesa; e aquele gesto de aceitação chegava a ser absurdo, por isso, eles foram perseguidos, por essa diferença.
Enfim, o que eu quero dizer é que a filosofia de uma vida cristão “normal”, sem se mover em favor do necessitado, e sem admitir que a própria fé não tenha resultado prático na questão “indiferença social” (e - apenas meu ponto de vista - pode até ser um fator a mais dentro dessa questão) não tem haver com Cristo, os apóstolos e a igreja primitiva... E menos ainda com a certeza de que quando chove os inadequados e adequados se molham igualmente.
Ah...aqui são mera palavras, pode não haver nada de prático comigo também!